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São registrados mais de 13 mil suicídios todos os anos no Brasil e mais de um milhão no mundo. Além de trazer o tema à tona, o movimento Setembro Amarelo leva informações para quem precisa de ajuda.

Como surgiu o Setembro Amarelo?

Em setembro de 1994, nos Estados Unidos, o jovem de 17 anos Mike Emme cometeu suicídio. Ele tinha um Mustang 68 amarelo e, no dia do seu velório, seus pais e amigos decidiram distribuir cartões amarrados em fitas amarelas com frases de apoio. A ideia virou um símbolo e desencadeou a campanha conhecida internacionalmente.

No Brasil, a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), em parceria com o Conselho Federal de Medicina (CFM), organiza nacionalmente o Setembro Amarelo desde 2014. O dia 10 deste mês é, oficialmente, o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, mas a campanha acontece durante todo o ano.

Do que se trata o Setembro Amarelo?

Setembro é o mês mundial de prevenção do suicídio, chamado também de Setembro Amarelo. Mesmo sendo uma das principais causas de mortalidade no Brasil e no mundo, o assunto ainda enfrenta dificuldades na identificação de sinais, oferta e busca por ajuda, justamente pelos preconceitos e falta de informação.

Por que é importante?

Segundo estudo realizado pela Unicamp, 17% dos brasileiros, em algum momento, pensaram seriamente em dar um fim à própria vida e, desses, 4,8% chegaram a elaborar um plano para isso. Em muitos casos, é possível evitar que esses pensamentos suicidas se tornem realidade.

Especialistas apontam que é possível prevenir o suicídio, desde que a sociedade esteja munida de informações e conhecimento. Por isso, é preciso falar.

Saber quais as principais causas e as formas de ajudar pode ser o primeiro passo para reduzir as taxas de suicídio no Brasil, onde atualmente 32 pessoas por dia tiram a própria vida.

Como ajudar e participar do Setembro Amarelo?

A ajuda pode vir de um amigo, parente, colega de trabalho ou escola, professores ou alguém que está próximo a quem precisa. Praticar a escuta e indicar locais de apoio, como o Centro de Valorização da Vida (CVV), são algumas formas de ajudar.

O CVV possui voluntários treinados para conversar com pessoas que estejam passando por alguma dificuldade e que possam pensar em tirar sua vida.

Para conversar com um voluntário, basta ligar para o telefone 188, gratuito, que funciona 24 horas. Também é possível mandar um e-mail para [email protected] ou pelo chat disponível no site www.cvv.org.br.

Sinais de risco de suicídio

Neste vídeo, o psiquiatra Dr. Jairo Bouer fala dos sinais que uma pessoa pode emitir quando há risco de suicídio e que podem ajudar você a perceber.

https://youtu.be/IcB3EpEEBvI

Fontes: Centro de Valorização da Vida (CVV); Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP)
Imagens: Freepik