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Mozart é objeto de estudo há anos. Segundo pesquisa recente, a música clássica tem o poder de diminuir dores e inflamação no corpo.

Não é de hoje que a música clássica é associada ao bem-estar e saúde. Você se lembra do “efeito Mozart”? Na época, pesquisas apontaram que ouvir sinfonias do compositor fariam bem para os bebês. Logo, a notícia se espalhou e até hoje esse método é usado para acalmar tanto as mamães grávidas como os bebês.   

É um desafio para os pesquisadores descobrir os efeitos da música clássica no corpo humano. O mais recente estudo, publicado na revista Frontiers in Neurology, indica que escutar Mozart pode ajudar a reduzir dores e inflamações. Vamos entender como chegaram a essa teoria?

Como foi feita a pesquisa

 

Para chegar a este resultado, os cientistas deixaram camundongos ouvirem 3 horas de Mozart por dia, durante 21 dias, sendo que todos eles estavam com cortes e inflamações nas patas. E o resultado não poderia ser mais surpreendente: após este período, os bichos que escutaram o maestro aguentaram 77% a mais as dores do que os ratos que não ouviram nenhum tipo de música.

Uma boa dose de Mozart ajuda

 

Os pesquisadores também descobriram que as canções aumentaram a eficácia de alguns medicamentos. 

O tratamento com ibuprofeno e Mozart, por exemplo, levou a redução no inchaço 93% maior do que a produzida pelo ibuprofeno sozinho. Já o canabidiol foi 21% mais eficaz equiparado com a música. 

Grzegorz Bulaj, líder da pesquisa, explicou que muitos analgésicos “produzem toxicidade e efeitos adversos” e que, usando a sonoridade, pode ser possível tratar dores com menos remédios. 

Mozart foi escolhido porque pesquisas já haviam confirmado que a repetição rítmica de suas composições possuem efeito calmante no sistema nervoso humano. Se você ainda não aprecia, talvez este seja um bom momento para começar a incluir a música clássica em sua vida!

 

Fontes: redação blog Nocta; revista Galileu

Imagem: freepik