Neste mês, vamos destacar a campanha do Fevereiro Roxo. Ela foi criada para conscientizar a população sobre o Alzheimer, mas também sobre outras duas doenças sérias, a fibromialgia e o lúpus. Escolhemos falar da fibromialgia, uma síndrome caracterizada por dores generalizadas, que migram pelo corpo.
Diagnóstico difícil
O principal sintoma da fibromialgia é a dor “migratória”, acompanhada de cansaço, falta de energia e disposição. É uma doença difícil de explicar, uma dor que está no corpo todo, por isso, o diagnóstico acaba não sendo tão simples.
Para o diagnóstico, além dos sintomas descritos acima, avalia-se a presença de pontos dolorosos na musculatura. São nove os pontos fundamentais de cada lado, portanto 18 no total, em que a dor pode instalar-se:
- Na região subocciptal (atrás da cabeça);
- No músculo trapézio (em cima do ombro e nas costas);
- Na região supraespinal;
- Na altura das vértebras cervicais;
- Na articulação condrocostal, onde a segunda costela se insere no osso esterno;
- No joelho;
- No trocanter, área onde o fêmur se encaixa na bacia;
- Na região glútea;
- Do lado do cotovelo.
Dor que migra pelo corpo
O primeiro indício da fibromialgia é uma dor localizada que persiste e, com o tempo, evolui e se alastra pelo corpo.
Essa é a principal forma de perceber a doença: a dor que aparece num determinado ponto e depois está em outro local. Exemplo: você se queixa de dor no braço (o médico pode até suspeitar de tendinite), mas, no outro dia, a dor reaparece nas regiões lombar e cervical.
As dores da fibromialgia duram pelo menos três meses e, em geral, não apresentam resposta satisfatória aos tratamentos clássicos com analgésicos, anti-inflamatórios e fisioterapia. Por isso, quando a dor for crônica, é importante procurar um especialista para diagnóstico preciso e indicação de tratamento adequado.
Campanha Fevereiro Roxo para download
Além do remédio, que deve ser prescrito pelo profissional especializado, existem outras práticas para proporcionar mais qualidade de vida, como meditação, acupuntura, exercícios e termoterapia.
90% dos casos acometem mulheres entre 35 e 50 anos.
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Fontes: Redação blog Nocta; Dr. Drauzio Varella; Revista Saúde
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