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dia mundial da saúde

Uma em cada cinco mortes no mundo, em 2017, esteve relacionada a uma alimentação ruim, seja por consumo excessivo de sal, açúcar ou carne, ou por carência de cereais integrais e frutas, afirma um estudo divulgado na revista The Lancet.

 

Hoje – 07 de abril – é o Dia Mundial da Saúde. Neste dia, criado para nos lembrar que um corpo saudável é sinônimo de vida longa, selecionamos uma pesquisa que aponta para o número chocante de mortes relacionadas à má alimentação.

O site Huffpost Brasil, assim como outras mídias, publicou detalhes desse estudo. Confira abaixo.

Má alimentação pode causar mais mortes do que cigarro, diz estudo

Se sua alimentação é baseada em carne vermelha, fast-food, refrigerante e muitos doces e biscoitos, você provavelmente tem mais chances de ter uma morte prematura do que um fumante que, ao menos, tem uma alimentação regrada.

Um estudo da revista científico britânica The Lancet revelou que cerca de 11 milhões de mortes por ano – um em cinco mortes – são resultado de uma dieta pobre em nutrientes e alimentos integrais e rica em calorias, sal, açúcar e gordura.

Os pesquisadores analisaram dietas de pessoas de 195 países usando bancos de dados, pesquisas pela internet e entrevistas presenciais feitas entre 1990 e 2017.

Destas 11 milhões de mortes prematuras que foram atribuídas à má alimentação, 10 milhões foram resultado de doenças cardiovasculares, 913 mil de cânceres e 339 mil de diabetes tipo 2, entre outros problemas de saúde relacionados aos maus hábitos alimentares.

“O estudo mostra que uma dieta desregrada é o principal fator das mortes na maioria dos países no mundo”, disse o autor do estudo Ashkan Afshin, pesquisador do Institute for Health Metrics and Evaluation na Universidade de Washington.

Segundo Afshin, seguir uma alimentação nada saudável pode causar mais mortes prematuras “do que tabagismo e pressão alta.”

Enquanto uma dieta desregrada por estar relacionada a cerca de 11 milhões de mortes em 2017, mortes prematuras relacionadas ao tabagismo somaram 8 milhões no mesmo ano.

Ingerir mais sal, gordura e açúcar (ingredientes encontrados aos montes em fast-food, refrigerantes e demais alimentos industrializados) podem ser “particularmente fatal”. Estes alimentos podem ser responsáveis por cerca de 3 milhões de mortes.

Já o hábito de não comer frutas, verduras e outros alimentos integrais e in natura (ou seja, aqueles naturais) pode ser igualmente perigoso para a saúde. O pesquisador afirma que a falta destes nutrientes acarreta em cerca de 2 milhões de mortes.

Enquanto o consumo em excesso de sal aumenta a pressão vascular, multiplicando o risco de doenças cardiovasculares, as frutas e verduras ajudam a diminuir a pressão. Ou seja, não basta só deixar de comer besteira, mas também investir em alimentos saudáveis.

“Manter uma alimentação não saudável é uma oportunidade mortal”, disse o pesquisador. “Nós somos o que comemos e os riscos afetam todas as pessoas, de qualquer idade, gênero e status social.”

Como ser mais saudável, segundo pesquisadores

Um ponto do estudo que chamou atenção dos pesquisadores é que países que seguem a dieta mediterrânea, como Israel, Espanha, Itália, França, tiveram menos mortes relacionadas à alimentação.

A dieta mediterrânea é baseada em alimentos integrais, azeite, peixes e verduras e frutas.

“Geralmente, países que seguem uma dieta baseada em frutas, vegetais, nozes e gorduras boas têm um número menor de mortes relacionadas à má alimentação”, explica Afshin.

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Em resumo, a matéria do Huffpost Brasil faz um alerta para a ligação direta da alimentação e o ciclo da vida. Quando dizem que “somos o que comemos” é verdade. Você já parou para pensar que pode colaborar para reduzir o adoecimento da população?

Quando levamos esse assunto para o mundo corporativo, ressaltamos a importância das campanhas de saúde. O Dia Mundial da Saúde nos lembra que podemos fazer a diferença ao levar mensagens positivas, nem que seja sob um alerta como esse que a revista The Lancet nos trouxe.

Temos aqui materiais para te ajudar:

 

 

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Fonte: Redação blog Nocta; Huffpost Brasil

Imagem destaque: Freepik